terça-feira, 22 de setembro de 2015

Poluição em São Paulo


O ser humano produz tamanha quantidade de lixo que não podem ser degradados pela natureza em tempo hábil. O problema não é apenas o consumo,mas como esse lixo é descartado. Já se tornou "comum" andar pelas ruas e encontrar grande quantidade de lixo a cada passo. Na verdade,essa situação é muito triste,porém vista por alguns com normalidade. O lixo exposto a céu aberto provoca intensa proliferação de moscas,mosquitos,baratas e ratos. Quando lixo se acumula e permanece por algum tempo em determinado local,começa a ser decomposto por bactérias anaeróbicas,resultando na produção de chorume,que é 10x mais poluente que o esgoto,isto porque o chorume libera substancias químicas e metais pesados de alta toxicidade,contaminando o solo e impedindo o crescimento das plantas,ou fazendo com que estas substâncias se acumulem na cadeia alimentar.Os gases também produzidos pela decomposição do lixo poluem o ar e são vetores de doenças através de germes patológicos.
Os animais/bactérias que ali se alojam,são veiculadores de muitas doenças,podendo citar-se a febre tifóide,a colera,desinteria,tracoma,peste bubônica e outras mais.
Está foto (abaixo) apresenta uma quantidade de lixo que diariamente é despejada nesse "beco" que fica no bairro Jd.Piracuama,Zona Sul de SP.
Há um condomínio ao lado desse "beco" e os moradores não parecem se incomodar com esse lixo,muito pelo contrário,os moradores também são responsáveis pelo lixo que ali é descartado.
A solução para o problema causado por esse tipo de lixo está em investimentos do governo em instalações de lixeiras nas cidades,e de programas que incentivem a reciclagem e na conscientização da população.

(16/09/15)
(fotos por Millena Ribeiro/Jd.Piracuama,São Paulo-SP)


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Problemas ambientais dos nossos bairros

         A Revolução Industrial inseriu no mundo descobertas tecnológicas e mudou as relações sociais por completo, porém este processo não foi e ainda não é  alcançado inteiramente visando a sustentabilidade. Ainda é pequena a preocupação com a  proteção do recursos naturais, que são importantíssimos para a vida, pois passaram a ser considerados meros insumos econômicos, por conta deste descaso surgem os problemas ambientais. 
       
       A exploração da natureza é feita para sustentar atividades do homem voltadas ao mercado econômico, que visa o lucro e não se desenvolve sustentavelmente e os desejos consumistas da sociedade, levando a um ciclo vicioso: quanto mais se consome maior é o desperdício e a expansão da produção, para produzir mais é preciso de mais recursos naturais como matéria prima, gerando problemas ambientais, assim como a poluição durante a produção.

       Um dos fatores prejudiciais ao meio ambiente é que mesmo sabendo dos efeitos sociais e ambientais autoriza-se a construção de indústrias perto de redes hídricas e de barragens pela necessidade de energia elétrica para manter atividades econômicas, sem levar em conta a água como uma necessidade e um direito do ser humano. A impermeabilização do solo também é outro fator que impede a infiltração da água, que gradualmente abasteceria lençóis freáticos, reservatórios subterrâneos e superficiais, evitaria enxurradas, favorecendo o homem e a natureza. 
      
        No meu bairro, Campo Grande, Zona Sul, eu observo que há um enorme desperdício por parte da população, principalmente de alimentos e de água, por conta da falta de educação e consciência ambiental. 
     Em 2009, O Hospital e Maternidade Geral de Pedreira, próximo à minha casa, teve de ser interditado devido a um vazamento de esgoto interno, assim também ocorreu um vazamento e desperdício de água, que prejudicou a limpeza do ambiente hospitalar, por isso foi evacuado para não afetar os pacientes e funcionários, após uma rigorosa limpeza e manutenção nos canos de esgoto o hospital voltou a funcionar normalmente.


                                                Referências

            Impermeabilização do solo e as enchentes 

 http://geofoco.com.br/blog/geofoco-explica/impermeabilizacao-do-solo-e-as-grandes-enchentes

 

            

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Ironias de São Paulo

São muitas as coisas que nos rodeiam em nosso cotidiano, porém no dia quatro de setembro pudemos observar uma situação peculiar e contraditória. Uma das integrantes do grupo indo para a casa logo após o término das aulas, com o auxílio do transporte público, presencia uma cena incomum no trajeto. Muitos passageiros,  inclusive ela mesma, começam a tossir e um cheiro forte se espalha pelo ônibus. De repente se vê uma fumaça escurecida saindo de outro ônibus que circula a mesma região. 



Imagens fotografadas Júlia de Barros Araújo
 No dia seguinte, ao pegar a condução para ir ao colégio, se depara com isto:

Créditos: Júlia de Barros Araújo
O Jornal do Ônibus, folheto fixo em um mural logo atrás no assento do motorista, promove o trasporte público paulistano e ainda o qualifica como um meio "não poluente", ou melhor dizendo, sustentável, já que no Brasil ainda não há a utilização de combustíveis 100% não poluentes, induzindo assim o leitor a dar preferencia a veículos coletivos, tais como ônibus, trem e metrô, para se locomover diariamente. 
Essa é uma ideia que realmente ajudaria na diminuição da emissão de gases poluentes e também no trânsito de São Paulo, todavia são muitos os ônibus, ou as chamadas peruas (normalmente menores e mais antiquadas), que precisam de ajustes na zona sul paulista. Não só pensando nas questões ambientais, mas também para um maior conforto dos cidadãos, que dessa forma sentiriam-se motivados a utiliza-los, deveria haver maior preocupação e investimento nos transportes públicos, visto que são muitos os que dependem deles.
Uma São Paulo moderna, assim como o próprio jornal especifica, necessita de maior tecnologia e cuidados em áreas essenciais como a de condução, mas não apenas para uma parte da cidade, a central, como acontece atualmente, mas sim investimentos que possam abranger e acolher todo o território paulista.
Uma grande iniciativa seria apostar no desenvolvimento de células combustíveis pois não agridem a natureza, produzem energia através de células de hidrogênio. O progresso de análises como esta resultariam em um meio de trasporte que não fosse realmente poluente, não ocorrendo mais casos como os vistos no dia quatro de setembro, impedindo também episódios contraditórios como este, onde em um dia se nota uma chaminé ativa perambulando no transito, prejudicando pessoas com doenças inflamatórias (sinusite), e que no outro exibi-se uma condição inexistente. 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Energia Solar: uma fonte de energia limpa.


Além de gerar eletricidade, através de sistemas fotovoltaicos, a energia solar tem uma forma de aproveitamento muito simples: o aquecimento. Desde a antiguidade os povos gregos já utilizavam este sistema para aquecer água ou até fervê-las. O mesmo acontece com as caixas d'aguas que ficam expostas ao sol, e a noite a agua sai aquecida do chuveiro. O sistema de captação de energia pode ser feito usando até um telhado feito de garrafas PET vazias, interligadas em canos por onde passa a água da caixa d’água até torneiras ou chuveiro. Em usinas térmicas que utilizam a energia solar para aquecimento da água, uma grande parte de seu parque é tampada por placas espelhadas, que refletem o calor do sol para tubos. Como é uma área extensa, a água que circula por esses tubos entra fria e sai quente, podendo ser distribuída para a população. Em países muito frios, como os da Europa, a utilização deste tipo de energia representa uma economia significativa àquela equivalente ao uso de eletricidade para aquecimento. No Brasil, este tipo de sistema ainda não é muito popular devido o seu custo elevado, sendo usado somente por empresas, entretanto há sites nacionais já mostram ao usuário como montar seu próprio sistema de aquecimento solar. Por ser uma fonte de energia limpa e sua produção não trazer nenhum prejuízo direta ao meio ambiente, pode-se dizer que é um mecanismo que acompanhará ainda muitas gerações, se tornando cada vez mais eficaz e esperamos que mais barato.