domingo, 8 de novembro de 2015

O percurso chegou ao fim - Matheus Vitor Costa nº40

Aprendi que a revolução industrial está intimamente ligada ao consumismo, devido a criação do sistema de produção Toyotismo, que incentivou o consumo desenfreado. Não existe um local ecologicamente correto para se descartar o lixo, visto que este estará poluindo o solo (aterros sanitários), a água (rios, córregos e lençóis freáticos) ou o ar (incineração). A única forma de diminuir a quantidade de lixo nas cidades é com a política dos 3R's (reciclar, reduzir e reutilizar). Entretanto para isso a população terá que se conscientizar sobre os danos causados ao meio ambiente e nós mesmos, os seres humanos, pela geração intensa de resíduos e isso só ocorrerá se houver o auxilio da mídia, tais como a internet, a televisão, o rádio com a colaboração de campanhas publicitárias. O Facebook e o blog foram ferramentas que possibilitaram a exposição de ideias que informem as mais diversas pessoas das mais variadas classes sociais e lugares sobre ecologia, do que talvez fosse possível espalhando panfletos ou cartazes. 

O que aprendi com o trabalho de Ecologia. Gustavo Henrique Assuncão Fonseca nº 22

Passei a ver a situação atual do planeta, no quão prejudicado ele está e de onde isso surgiu, mas não só isso, também descobri alguns meios não prejudiciais e eficazes para a tentativa de reconstrução do lugar em que vivemos. Meu tema foi metais pesados, estudei sobre o mesmo para a apresentação, porém acabei aprendendo toda a situação, desde o começo da Revolução Industrial até uma resolução para o problema atualmente.
O blog e o Facebook não foram apenas meios de comunicação entre a sala e os professores, mas também para pessoas interessadas no assunto, e serviu até mesmo  como uma campanha de conscientização. Além de útil, o trabalho coletivo foi excelente e as redes sociais contribuíram para isso.

Problemática de biologia: o problema dos agrotóxicos e transgênicos.

  APRESENTAÇÃO DA PROBLEMÁTICA 
  Após a Segunda Guerra Mundial, em 1960, a Revolução Verde prometeu fartura em alimentos de boa qualidade, principalmente nos países mais pobres. Para aumentar a produção agrícola houve investimentos em pesquisas nas sementes, em novas técnicas de fertilização do solo e criação de máquinas para utilizar no plantio. 
   Mesmo com o aumento da eficiência na produção agrícola, as novas tecnologias incentivaram a monocultura em grandes áreas, substituíram a mão-de-obra humana, ocasionando o êxodo rural e por fim não cumpriu o objetivo inicial: acabar com a fome mundial, já que o que é produzido nos países em desenvolvimento, boa parte é exportado para países desenvolvidos. 
   Com a modernização dos métodos de cultivo, eles pretendiam produzir mais e em baixo custo e para isso começaram a utilizar os chamados agrotóxicos.  Os agrotóxicos são compostos químicos e são utilizados constantemente nas mais diversas plantações ao redor do Brasil e também no mundo. Alguns países optaram por criar leis que proíbem o uso desses inseticidas pois estão cientes dos males que estes causam ao meio ambiente e as variadas formas de vida que entram em contato com esses pesticidas. É importante salientar que existem agrotóxicos com diferentes níveis de agressividade, porém todos são tóxicos. 
O uso dos agrotóxicos torna-se um problema, pois são utilizados para exterminar pragas que ameaçam a produtividade agrícola e esses tóxicos entram em contato direto com o alimento, com o solo e acaba afetando águas superficiais e subterrâneas. 
Quando o agricultor aplica os produtos nas plantações as pragas morrem, porém por meio de um processo conhecido como seleção natural essas pragas começam a ficar resistentes ao inseticida  e sobrevivem as aplicações. Para proteger sua colheita, o produtor rural passa a aumentar as doses e a usar agrotóxicos mais resistentes para que essas pestes sejam aniquiladas. No entanto, como consequência, esse uso desenfreado além de fazer mal ao alimento, ele degrada o solo, contaminando-o, em decorrência disso há o risco de intoxicar lençóis freáticos que se encontrem na região.  
  Algum animal que coma restos de outro ser que foi contaminado por meio da água, do contato com o solo ou mesmo com o próprio agrotóxico, também será afetado e provavelmente morrerá, dessa forma todos os níveis tróficos de uma cadeia podem estar comprometidos. 
  O ser humano pode sofrer dessa contaminação de três formas: Na fabricação dos agrotóxicos, na aplicação do inseticida na plantação e no consumo de alimentos que em sua produção foram expostos aos pesticidas. A lista de doenças causadas pelos agrotóxicos é longa, mas podemos citar as mais conhecidas, como mal de Alzheimer, câncer, infertilidade, déficit de atenção e até mesmo depressão.  
RESOLUÇÃO DA PROBLEMÁTICA 
  Por conta disto, o nosso grupo escolheu propor alternativas aos agroquímicos no projeto da problemática de biologia. Após algumas pesquisas, descobrimos que já existem receitas de inseticidas naturais que são utilizadas das plantações de alimentos orgânicos, assim como fertilizantes e fórmulas de adubação 100% natural, que faz bem não só ao alimento, mas também ao próprio solo, nutrindo-o e tornando-o mais forte. Sem a necessidade de matas as pragas, essas receitas usam especiarias, frutos, vegetais e mesmo outras plantações para afastar determinados insetos e animais.  
 O uso de pesticidas naturais deve vir aliado a uma agricultura orgânica, pois esta se compromete em seus processos de produção, visando a qualidade do alimento e também o meio ambiente, sendo assim, esses alimentos não causam dano algum a saúde do consumidor. Ao contrário de plantações em que existe a aplicação de agrotóxicos e apenas um indivíduo possa afastar as pragas de toda a plantação, na agricultura orgânica  várias pessoas envolvidas nos cuidados da plantação, desse modo o custo do alimento é maior, pois é exigido uma observação e zelo. 
 Por fim, fizemos cartazes de conscientização, pois somos nós, os que adquirem produtos que são expostos a tóxicos agressivos, que temos que optar por consumir alimentos orgânicos, mas para isso temos que estar cientes dos risco que assumimos ao comprarmos alimentos contaminados. O Brasil é um dos países que mais consome e faz uso de agrotóxicos, é dever de nós cidadãos exigirmos leis mais duras em relação aos agrotóxicos que entram e são produzidos em nosso país.

Esse texto foi escrito com base em: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1441-os-problemas-causados-pelos-agrotoxicos-justificam-seu-uso.html                                                        http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2011/03/agrotoxicos-podem-causar-doencas-como-depressao-cancer-e-infertilidade.html
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/alimentos_organicos.htm
 https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg
Links interessantes: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/04/1259148-shell-e-basf-vao-pagar-indenizacao-de-r-200-mi-a-ex-funcionarios-contaminados.shtml
http://bbel.uol.com.br/decoracao/post/paisagismo/solucoes-para-substituir-os-agrotoxicos

O conhecimento que o projeto me proporcionou

        Todos nós sabemos do impactos que a Revolução Industrial e o consumismo causa à natureza, porém sempre foi um conhecimento superficial. Com o Projeto de Ecologia e Postura Cidadã me fez aprofundar o conhecimento sobre as causas ruins e ainda me permitiu conhecer formas de amenizar e em  até reverter ao menos 50% os impactos em alguns casos.
     Muitas vezes, coisas pequenas do nosso cotidiano que podem ser mudadas fazem grande diferença, e vai além do simples "economizar água, ou separar o lixo orgânico do reciclável", com o projeto aprendi também que podemos contribuir com o meio ambiente reciclando, reutilizando e reduzindo materiais ao invés de joga-los fora, e também a procurar formas de energias renováveis e menos poluentes.
             Este projeto também nos permitiu ter um olhar mais periférico para tais problemas e nos incentivou a  ir atrás de soluções, logo que fomos as ruas apontar problemas em nosso bairro e pesquisar sobre as causas e impactos que isso traz à comunidade, aprimorando nosso conhecimento e conscientizando as pessoas de nosso bairro.
         O desenvolvimento do projeto fora da sala de aula, de forma abrangente não trouxe conhecimento apenas para nós alunos que o desenvolvemos, mas também para muitas outras pessoas que puderam ver nosso trabalho através do blog ou do facebook, e melhorou a forma do aprendizado pois aqui podemos contar com o auxílio de imagens e vídeos, permitindo um conhecimento ainda maior.
        Tudo que aprendemos desde o  inicio do projeto até hoje, seja com as pesquisas, com o desenvolvimento do trabalho em grupo dentro e fora da sala de aula, com a procura de alternativas para melhorar nossa postura cidadã e usufruir de forma correta  um bem precioso que temos, que é a natureza, não será apenas mais uma lição que entregaremos e deixaremos de lado no outro dia, será um aprendizado para uma vida toda.
                                                                                           
                                                                                       Carolina Santos de Sousa, nº 07

sábado, 7 de novembro de 2015

Fechamento de discussão, um adeus e um legado! - Júlia de Barros Araújo, nº31

 Como dito anteriormente, este projeto foi elaborado no objetivo de criar uma nova forma de ver o nosso ambiente, aprender a maneira que ele reage as intensas e constantes mudanças em que é submetido e acima de tudo transformar hábitos ruins, tal como jogar lixo na rua, em bons hábitos que servem para um bem comum: a preservação dos nossos ecossistemas. Acredito falar por todos quando digo que conseguimos alcançar os propósitos do projeto. Não me cabe citar tudo o que aprendi, pois ficaria repetitivo, alias o próprio blog já está repleto de considerações feitas sobre os assuntos que pesquisamos e desenvolvemos, isso reflete o conhecimento que adquirimos, então, seria como falar tudo outra vez. 
 Diferentemente do que temos normalmente na escola, tivemos a chance de fazer algo mais interativo, fugir do caderno e do quadro negro e entrar em contato com outros modos de se aprender, por exemplo, a criação deste blog, que pessoalmente me motivou bastante, é ótimo saber que existem pessoas que irão ler e até mesmo aprender com o que você escreve, isso te incentiva a querer ter mais conhecimento para poder auxiliar essas pessoas ainda mais. 
 Quando decidimos o tema do projeto, fiquei feliz, porque além de ser um assunto de extrema importância para todos, é pouco presente na educação brasileira, ou seja, não tínhamos consciência das diversas coisas que praticamos todos os dias e que não estão de acordo uma conduta sábia, que age em prol de um planeta sustentável. 
 Desse modo, levando em consideração os cinco meses de realização desse projeto, pude ver mais uma vez, como todas disciplinas se complementam, por isso é necessário que existam atividades que explorem a educação ambiental em colégios públicos ou privados, uma vez que são de interesse coletivo.  
 Nós brasileiros, por sermos integrantes de um país rico em recursos naturais, conhecido por ostentar de seus elementos bióticos e a abióticos, passamos a agir de forma irracional, pois pensando na abundância nem ao menos cogitamos a perda progressiva de tal fortuna. Essa situação já não pode ser mantida, visto que estamos colhendo os frutos desse desdém que não só os governantes mas também o próprio povo tem nutrido por anos pelas questões ambientais, como exemplo disso, temos a própria crise hídrica.
 À vista disso, gostaria de destacar novamente a importância desse projeto para a nossa formação intelectual e acima de tudo pela informação necessária para interpretar o mundo em que vivemos, desenvolvendo ainda mais a nossa postura cidadã. Tornamo-nos mais conscientes e podemos, agora, optar por práticas que não agridam o meio ambiente e que consequentemente poderemos propagar as informações obtidas para que de mais indivíduos, assim como nós, possam se tornar mais sensíveis para com o meio que habitam.

O que eu aprendi com o projeto - Larissa Tais da Silva Carobino, n° 37.

    A Revolução Industrial substituiu o trabalho artesanal pela mecanização dos processos de produção. Dessa forma, os produtos eram feitos mais rapidamente, o que barateou os preços e estimulou o consumo. Cada vez mais a compra de bens materiais se tornou um momento de lazer.
   O consumismo cria um ciclo vicioso: a maioria dos produtos comprados são supérfluos e logo são descartados. Essa grande demanda à indústria a faz produzir mais e por consequência, poluir mais. Anos desse comportamento compulsivo colocaram o crescimento econômico à frente da preservação ambiental e da qualidade de vida dessa e das futuras gerações. Por isso, a ecologia é um importante ramo da biologia, pois caso a interação dos seres vivos com o ambiente em que vivem seja desarmoniosa, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza.
       Além de uma ação governamental eficaz é preciso mudar a mentalidade e o comportamento da população para minimizar a situação crítica do nosso planeta. A preocupação com o meio ambiente faz parte de uma postura cidadã, já que cuidar e não danificar o local onde vivemos é um de nossos deveres. Simples gestos podem fazer uma grande diferença se todos os colocarem em prática.
         Para alcançarmos um processo de desenvolvimento econômico e tecnológico sustentável a participação coletiva é necessária. Se cada indivíduo se conscientizar da importância de reduzir o consumo de energia, água e produtos industrializados ou até mesmo o desperdício de comida, os resultados em escala global serão enormes.
O projeto Ecologia e o Desenvolvimento da Postura Cidadã me permitiu entender a importância de preservar o lugar em que vivemos por meio das informações que coletamos para postar no blog. Conhecer as causas da degradação da natureza e saber que até não jogar um papel de bala na rua pode ajudar me despertou uma consciência mais ecológica.
     O uso da internet para registrar as informações que consideramos importantes foi uma ótima experiência, porque é possível postar vídeos e imagens, o que facilita mais o entendimento do que se fosse apenas um conteúdo escrito. Além do que, a ideia de unir um trabalho da escola com algo que nós jovens gostamos tanto e passamos a maior parte do nosso tempo, torna a atividade mais interessante aos nossos olhos.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Devemos nos preocupar apenas com a água que sai das nossas torneiras?

   Todos os dias vemos milhares de reportagens sobre a água sendo publicadas em vários meios de comunicação, todos nós sabemos que a crise hídrica é um problema antigo e que não atinge somente os brasileiros. Muitos cidadãos apoiam as campanhas de economia da água e fazem em prol da mesma, mas será que devemos nos preocupar apenas com o consumo de água doméstica?
Poucas pessoas sabem, mas a maior porcentagem de  água doce disponível para uso são destinadas  as indústrias e agropecuárias, somente 30% vão para abastecer as  nossas caixas d'água. Os outros 70% são usados na irrigação do plantio e na distribuição para animais, já nas indústrias o uso serve para a produção de bens de consumo como roupas, livros, carros, eletrodomésticos entre outros.     O uso dessa água é denominada de "Água virtual" um conceito introduzido pelo britânico Tony Alan em 1933 e é basicamente toda a água usada no inicio da fabricação até o produto ser encaminhado para o comercio.
     Se analisarmos bem, o consumismo é um dos principais fatores para a escassez de água, principalmente em países desenvolvidos, por exemplo: um país que é desenvolvido consome mais, logo gasta mais água. Para se ter uma ideia, para se produzir 1k de arroz, gasta em média 2,5L, agora para se produzir um computador comum, vão embora mais de 30.000L de água.
   De acordo com uma pesquisa da ONU, um ser humano necessita de apenas 110  litros de água por dia para satisfazer suas necessidades básicas, mas se contarmos com a água que consumimos indiretamente esse número sofre grande elevação.Uma pesquisa feita por estudantes holandeses que procuraram registrar o consumo de água de cada pessoa, apontou que a média global por pessoa chega a ser de 6000 litros/dia.
  A demanda por novos produtos para as empresas vêm aumentando cada vez mais, assim como o recurso hídrico vem decaindo na mesma velocidade. Hoje as empresas produzem bens de consumo não duráveis, fazendo assim com que uma pessoa troque, por exemplo, de aparelho celular a cada ano.
  O comércio agrícola é um dos maiores responsáveis pelo consumo de água virtual no mundo. E a taxa de desperdício de alimentos no Brasil é de cerca de 70 mil toneladas/dia.
Isso significa que não estamos consumindo desnecessariamente apenas produtos de bens de consumo, como estamos desperdiçando alimentos e consequentemente água. Devemos nos conscientizar de que desperdício não é apenas dentro de nossas casas, mas também fora dela.


Referências : http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=105
http://noticias.terra.com.br/ciencia/conceito-de-agua-virtual-aumenta-alerta-sobre-escassez,e6b41d40b8d6d310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html


sábado, 3 de outubro de 2015

Rua das Claves - SP: Descarte de lixo em lugar impróprio

Fotos por: Matheus V. Costa
          Este texto e as imagens tem o sentido de retratar o descarte de resíduos em um local inadequado, na Rua das Claves, próximo ao colégio Estadual Professor  Flávio la Selva. Foram encontrados diversos resíduos como, por exemplo, restos de materiais deixados pela construção civil, lixo doméstico e móveis em uma praça pública. Estes servem de habitat a diversos animais como ratos, baratas e pombos que por sua vez transmitem doenças aos seres humanos que habitam próximos a região. Os resíduos derivados da construção civil como concreto, cimento e tijolos contaminam o solo que sofre assoreamento  com o passar do tempo, não podendo ser utilizado para possíveis plantações  comunitárias ou como uma área de entretenimento , provocando assim prejuízo para a sociedade e o meio ambiente.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Poluição em São Paulo


O ser humano produz tamanha quantidade de lixo que não podem ser degradados pela natureza em tempo hábil. O problema não é apenas o consumo,mas como esse lixo é descartado. Já se tornou "comum" andar pelas ruas e encontrar grande quantidade de lixo a cada passo. Na verdade,essa situação é muito triste,porém vista por alguns com normalidade. O lixo exposto a céu aberto provoca intensa proliferação de moscas,mosquitos,baratas e ratos. Quando lixo se acumula e permanece por algum tempo em determinado local,começa a ser decomposto por bactérias anaeróbicas,resultando na produção de chorume,que é 10x mais poluente que o esgoto,isto porque o chorume libera substancias químicas e metais pesados de alta toxicidade,contaminando o solo e impedindo o crescimento das plantas,ou fazendo com que estas substâncias se acumulem na cadeia alimentar.Os gases também produzidos pela decomposição do lixo poluem o ar e são vetores de doenças através de germes patológicos.
Os animais/bactérias que ali se alojam,são veiculadores de muitas doenças,podendo citar-se a febre tifóide,a colera,desinteria,tracoma,peste bubônica e outras mais.
Está foto (abaixo) apresenta uma quantidade de lixo que diariamente é despejada nesse "beco" que fica no bairro Jd.Piracuama,Zona Sul de SP.
Há um condomínio ao lado desse "beco" e os moradores não parecem se incomodar com esse lixo,muito pelo contrário,os moradores também são responsáveis pelo lixo que ali é descartado.
A solução para o problema causado por esse tipo de lixo está em investimentos do governo em instalações de lixeiras nas cidades,e de programas que incentivem a reciclagem e na conscientização da população.

(16/09/15)
(fotos por Millena Ribeiro/Jd.Piracuama,São Paulo-SP)


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Problemas ambientais dos nossos bairros

         A Revolução Industrial inseriu no mundo descobertas tecnológicas e mudou as relações sociais por completo, porém este processo não foi e ainda não é  alcançado inteiramente visando a sustentabilidade. Ainda é pequena a preocupação com a  proteção do recursos naturais, que são importantíssimos para a vida, pois passaram a ser considerados meros insumos econômicos, por conta deste descaso surgem os problemas ambientais. 
       
       A exploração da natureza é feita para sustentar atividades do homem voltadas ao mercado econômico, que visa o lucro e não se desenvolve sustentavelmente e os desejos consumistas da sociedade, levando a um ciclo vicioso: quanto mais se consome maior é o desperdício e a expansão da produção, para produzir mais é preciso de mais recursos naturais como matéria prima, gerando problemas ambientais, assim como a poluição durante a produção.

       Um dos fatores prejudiciais ao meio ambiente é que mesmo sabendo dos efeitos sociais e ambientais autoriza-se a construção de indústrias perto de redes hídricas e de barragens pela necessidade de energia elétrica para manter atividades econômicas, sem levar em conta a água como uma necessidade e um direito do ser humano. A impermeabilização do solo também é outro fator que impede a infiltração da água, que gradualmente abasteceria lençóis freáticos, reservatórios subterrâneos e superficiais, evitaria enxurradas, favorecendo o homem e a natureza. 
      
        No meu bairro, Campo Grande, Zona Sul, eu observo que há um enorme desperdício por parte da população, principalmente de alimentos e de água, por conta da falta de educação e consciência ambiental. 
     Em 2009, O Hospital e Maternidade Geral de Pedreira, próximo à minha casa, teve de ser interditado devido a um vazamento de esgoto interno, assim também ocorreu um vazamento e desperdício de água, que prejudicou a limpeza do ambiente hospitalar, por isso foi evacuado para não afetar os pacientes e funcionários, após uma rigorosa limpeza e manutenção nos canos de esgoto o hospital voltou a funcionar normalmente.


                                                Referências

            Impermeabilização do solo e as enchentes 

 http://geofoco.com.br/blog/geofoco-explica/impermeabilizacao-do-solo-e-as-grandes-enchentes

 

            

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Ironias de São Paulo

São muitas as coisas que nos rodeiam em nosso cotidiano, porém no dia quatro de setembro pudemos observar uma situação peculiar e contraditória. Uma das integrantes do grupo indo para a casa logo após o término das aulas, com o auxílio do transporte público, presencia uma cena incomum no trajeto. Muitos passageiros,  inclusive ela mesma, começam a tossir e um cheiro forte se espalha pelo ônibus. De repente se vê uma fumaça escurecida saindo de outro ônibus que circula a mesma região. 



Imagens fotografadas Júlia de Barros Araújo
 No dia seguinte, ao pegar a condução para ir ao colégio, se depara com isto:

Créditos: Júlia de Barros Araújo
O Jornal do Ônibus, folheto fixo em um mural logo atrás no assento do motorista, promove o trasporte público paulistano e ainda o qualifica como um meio "não poluente", ou melhor dizendo, sustentável, já que no Brasil ainda não há a utilização de combustíveis 100% não poluentes, induzindo assim o leitor a dar preferencia a veículos coletivos, tais como ônibus, trem e metrô, para se locomover diariamente. 
Essa é uma ideia que realmente ajudaria na diminuição da emissão de gases poluentes e também no trânsito de São Paulo, todavia são muitos os ônibus, ou as chamadas peruas (normalmente menores e mais antiquadas), que precisam de ajustes na zona sul paulista. Não só pensando nas questões ambientais, mas também para um maior conforto dos cidadãos, que dessa forma sentiriam-se motivados a utiliza-los, deveria haver maior preocupação e investimento nos transportes públicos, visto que são muitos os que dependem deles.
Uma São Paulo moderna, assim como o próprio jornal especifica, necessita de maior tecnologia e cuidados em áreas essenciais como a de condução, mas não apenas para uma parte da cidade, a central, como acontece atualmente, mas sim investimentos que possam abranger e acolher todo o território paulista.
Uma grande iniciativa seria apostar no desenvolvimento de células combustíveis pois não agridem a natureza, produzem energia através de células de hidrogênio. O progresso de análises como esta resultariam em um meio de trasporte que não fosse realmente poluente, não ocorrendo mais casos como os vistos no dia quatro de setembro, impedindo também episódios contraditórios como este, onde em um dia se nota uma chaminé ativa perambulando no transito, prejudicando pessoas com doenças inflamatórias (sinusite), e que no outro exibi-se uma condição inexistente. 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Energia Solar: uma fonte de energia limpa.


Além de gerar eletricidade, através de sistemas fotovoltaicos, a energia solar tem uma forma de aproveitamento muito simples: o aquecimento. Desde a antiguidade os povos gregos já utilizavam este sistema para aquecer água ou até fervê-las. O mesmo acontece com as caixas d'aguas que ficam expostas ao sol, e a noite a agua sai aquecida do chuveiro. O sistema de captação de energia pode ser feito usando até um telhado feito de garrafas PET vazias, interligadas em canos por onde passa a água da caixa d’água até torneiras ou chuveiro. Em usinas térmicas que utilizam a energia solar para aquecimento da água, uma grande parte de seu parque é tampada por placas espelhadas, que refletem o calor do sol para tubos. Como é uma área extensa, a água que circula por esses tubos entra fria e sai quente, podendo ser distribuída para a população. Em países muito frios, como os da Europa, a utilização deste tipo de energia representa uma economia significativa àquela equivalente ao uso de eletricidade para aquecimento. No Brasil, este tipo de sistema ainda não é muito popular devido o seu custo elevado, sendo usado somente por empresas, entretanto há sites nacionais já mostram ao usuário como montar seu próprio sistema de aquecimento solar. Por ser uma fonte de energia limpa e sua produção não trazer nenhum prejuízo direta ao meio ambiente, pode-se dizer que é um mecanismo que acompanhará ainda muitas gerações, se tornando cada vez mais eficaz e esperamos que mais barato.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

FUMANTES X BITUCAS DE CIGARRO

Particularmente não gostamos de cigarro, além de fazer mal à saúde do fumante e também dos que convivem com ele,temos um grande problema que pode ser visto constantemente: AS BITUCAS DESCARTADAS DE FORMA INCORRETA, sendo, na maioria das vezes, jogadas no chão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número estimado de fumantes no mundo é de 1,6 bilhão. Segundo informações da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), dessa grande quantidade de pessoas, cada uma joga cerca de 7,7 bitucas por dia,ou seja, aproximadamente 12,3 bilhões de bitucas descartadas diariamente (lembrando que as bitucas não são biodegradáveis). Os problemas que o cigarro pode trazer são muitos,tanto para o fumante quanto para o meio-ambiente. A bituca de cigarro descartada no chão é um dos agentes que contribuem para a formação de enchentes, por entupir os bueiros. Ela contém mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, o que contamina o solo e os rios. Tais substâncias tóxicas, também presentes na fumaça, agravam doenças respiratórias, além de aumentar os riscos de câncer no pulmão. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 5 milhões de pessoas morrem por ano vítimas pelo uso do tabaco. Fora todos esses problemas, o cultivo do cigarro provoca desmatamento. Por volta de 95% dos filtros de cigarro, localizada na parte inferior alaranjada, são compostos de "acetato de celulose", substância que dificulta a degradação em meio ao asfalto, levando de 1 à 2 anos para se decompor. Podemos concluir que o cigarro (e sua bituca descartada de forma incorreta) são piores do que a maioria das pessoas pensam. Boa parte dos fumantes tem conhecimento dos riscos que ele traz,mas por conta do vício não conseguem largar o cigarro, mas ao menos poderiam descartar a bituca corretamente, colaborando com o ecossistema.


 
(foto por Millena Ribeiro/Jd.Catanduva,São Paulo-SP)

Referências:
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1894-bituca-de-cigarro-um-grande-vilao-ambiental.html